Em outubro de 2018, uma tragédia aérea abalou o mundo do futebol. O helicóptero que transportava o presidente do clube inglês Leicester City, Vichai Srivaddhanaprabha, caiu minutos após decolar do estádio King Power, onde havia terminado mais um jogo da equipe.

Além do empresário tailandês, outras quatro pessoas estavam a bordo, incluindo duas de suas assistentes, o piloto e um passageiro. Todos morreram na queda.

O acidente gerou grande comoção e tristeza, não só entre os torcedores do Leicester, mas também em todo o mundo do futebol. Vichai era um dos presidentes mais queridos e respeitados do esporte, que conduziu o time a uma conquista histórica na temporada 2015/2016, quando o clube conquistou o título da Premier League contra todas as expectativas.

No entanto, além do luto, a queda do helicóptero trouxe à tona uma série de reflexões sobre segurança no futebol. Afinal, como pode um acidente como esse acontecer?

Um dos primeiros questionamentos levantados foi em relação à manutenção do helicóptero. Segundo especialistas, é preciso que a aeronave passe por inspeções regulares para identificar possíveis falhas, garantindo assim a sua segurança. No entanto, ainda não se sabe se o helicóptero do presidente do Leicester City passava por esse tipo de vistoria.

Outro fator que chamou a atenção foi o local onde o helicóptero pousava. O estádio King Power, que fica localizado no centro da cidade, tem uma posição geográfica desfavorável para este tipo de transporte, já que não possui uma área de pouso específica, e o helicóptero precisava pousar em uma área próxima ao estádio.

Isso levanta a questão sobre a adequação dos estádios para receberem aeronaves como helicópteros. Será que os clubes estão levando em consideração a segurança dos seus dirigentes quando autorizam esse tipo de transporte?

Em nível geral, o acidente do Leicester City reforça um debate cada vez mais importante sobre a segurança nos estádios de futebol. Além das aeronaves, há outras questões a serem consideradas, como a proteção dos torcedores contra a violência, o monitoramento dos acessos ao estádio, a qualidade dos serviços de emergência, entre outros.

As autoridades responsáveis pelo futebol precisam se unir para garantir que essas questões sejam tratadas com a devida atenção, em prol da segurança dos torcedores, dirigentes e demais pessoas envolvidas nos jogos.

Em suma, a tragédia aérea do Leicester City deixou não apenas um vazio na equipe inglesa, mas também abriu um importante debate sobre segurança no futebol. É fundamental que as reflexões geradas por esse acidente sejam apreciadas com seriedade por todas as partes envolvidas, para assim evitar que futuros acidentes semelhantes aconteçam.